Ontem de noite, deitei-me e logo me levantei para escrever o que me vinha à mente e, sem dúvidas, é para ti:
"No mundo não há justiça, Há pena... Cegamente os passos seguem-se entre si Por caminhos de outrora Por futuros de nada. Por pura gravidade... A única inocência Tão pura... Tão inata que não nasce Tão sua que não pertence Roubada da essência do viver. Colado à realidade, solitariamente, o caminho segue. Passos flutuantes já não seguem, cegamente. Vivos, pela gravidade que os ocupa Ternos, pelo frio que os gela Incansáveis, pela dor que os acalma. Pura harmonia esta do viver!... Sentimento duro de realidade Ignorância inata do saber Sangue escorrido de não sofrer. Quentes, as mãos que me levam Secos, os lábios que me sugam Poderosas lâminas que não perfuram, só ameaçam, juntas ao peito nu do condenado: Um Povo sem nome, em calor sem Sol.
Grita Povo, grita! Salva-me desta eternidade!
E por entre as nuvens espalho o sal das lágrimas que derramas. Povo tu, que adormeces povo eu, que não sou ninguém."
3 Comments:
Meteu sardinhas ou quê???
Força camaradas Damaienses!!!
5:16 da tarde
Mano:
Ontem de noite, deitei-me e logo me levantei para escrever o que me vinha à mente e, sem dúvidas, é para ti:
"No mundo não há justiça,
Há pena...
Cegamente os passos seguem-se entre si
Por caminhos de outrora
Por futuros de nada.
Por pura gravidade...
A única inocência
Tão pura...
Tão inata que não nasce
Tão sua que não pertence
Roubada da essência do viver.
Colado à realidade, solitariamente, o caminho segue.
Passos flutuantes já não seguem, cegamente.
Vivos, pela gravidade que os ocupa
Ternos, pelo frio que os gela
Incansáveis, pela dor que os acalma.
Pura harmonia esta do viver!...
Sentimento duro de realidade
Ignorância inata do saber
Sangue escorrido de não sofrer.
Quentes, as mãos que me levam
Secos, os lábios que me sugam
Poderosas lâminas que não perfuram, só ameaçam, juntas ao peito nu do condenado:
Um Povo sem nome, em calor sem Sol.
Grita Povo, grita!
Salva-me desta eternidade!
E por entre as nuvens espalho o sal das lágrimas que derramas.
Povo tu, que adormeces
povo eu, que não sou ninguém."
Amo-te muito
Beijos
Serjocas
10:45 da tarde
Muito bonito!!!
Beijão e mtas saudades...........
Móni
3:23 da tarde
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